domingo, 6 de abril de 2014

Posted by Unknown Posted on 18:25 | No comments

Morreu Manuel Forjaz

O empresário e professor de 50 anos morre esta manhã vitima de um cancro no pulmão. 


Professor e Empresário Manuel Forjaz


Ana Gonçalves

O empresário, professor e orador Manuel Forjaz, que, nos últimos cinco anos, batalhou veemente contra o cancro do pulmão, faleceu esta manhã aos 50 anos, conforme noticiado pela TVI. 
Na sua página oficial do Facebook, os filhos anunciaram a morte do pai: "Hoje às 11:55 o nosso pai foi embora. Com fé profunda e sem sofrimento, foi em paz em casa no seu sofá. Por favor, vivam a vida, e sorriam...". 
Também na página foram divulgadas as informações sobre o velório e o funeral. O velório acontecerá hoje, a partir das 18h, na capela da igreja da Encarnação ao Chiado, e o funeral terá lugar amanhã, pelas 13h30, na Nave central . O corpo seguirá, depois, para o Cemitério do Alto de S. João. 
Na lista de desejos deixada por Manuel Forjaz à família, preparado para a possibilidade da sua morte, o empresário pede que: "não quero que chorem", "não quero ninguém vestido de preto", "que os amigos tenham 10 minutos para falarem de mim" e "que se lembrem que vivi a vida como quis". Deixando também uma mensagem de amor à mulher e aos filhos: "o amor da minha vida é a Bichica" e "os meus maiores feitos são o Zé Maria e o António". Por fim, pede que que a cerimónia seja "simples e alegre“, que não haja “caixão aberto” e que seja tocada a música "Don't Stop Believing", da banda Journey.
Manuel Forjaz, tornou-se conhecido devido ao programa semanal que fazia na TVI24, apresentado por José Alberto Carvalho, intitulado "28 Minutos e 7 Segundos de Vida". No mês passado, lançara o livro "Nunca te Distraias da Vida", onde relata a sua experiência com o cancro. A sua página no Facebook, onde dava conselhos sobre como lidar com a doença, conta com mais de 83.000 seguidores. 
"Posso morrer de cancro, mas o cancro nunca me matará", dizia o empresário à Notícias Magazine no passado mês de março. Era essa a perspectiva peculiar com que olhava a doença, que, apesar de tudo, nunca lhe conseguiu roubar o “optimismo patológico”. Vivia com a certeza de que, mais tarde ou mais cedo, o cancro poderia matá-lo, mas a doença não conseguiria nunca impedi-lo de viver a vida enquanto existisse vida para viver. Católico, o empresário assumia que a sua fé contribuía em muito para a sua serenidade: “A fé dá-me duas coisas… Uma absoluta ausência do medo da morte e a certeza absoluta da vida eterna”.

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