Já conhece o Projeto Face2Face? Tudo e Mais um Par de Botas passou o dia com uma das equipas de Lisboa para descobrir mais sobre este Projeto.
Publicado por Laura Filipe
Ao chegar ao Saldanha, ao fim da manhã, é fácil identificar os recrutadores da Amnistia Internacional (AI). À porta do edifício Atrium Saldanha, a equipa, composta por cinco jovens – três rapazes e duas raparigas – está espalhada pelo passeio, com um ar descontraído, à espera de quem passa.
Publicado por Laura Filipe
Ao chegar ao Saldanha, ao fim da manhã, é fácil identificar os recrutadores da Amnistia Internacional (AI). À porta do edifício Atrium Saldanha, a equipa, composta por cinco jovens – três rapazes e duas raparigas – está espalhada pelo passeio, com um ar descontraído, à espera de quem passa.
Luís, recrutador, fala sobre a AI |
Luís de Borba explica que “[as pessoas] julgam que vamos pedir dinheiro, vamos chatear e pedir para fazer algo muito difícil” e que este é um preconceito não só relativo à Amnistia Internacional, mas a todas as organizações que têm este tipo de projeto nas ruas.
Mas, afinal, o que é, concretamente, o Face2Face?
Daniel Nobre, o team leader, faz um resumo da história deste projeto: “O Face2Face já existe há 10 anos e é uma ideia que presente em todas as secções da Amnistia. É uma abordagem direta: falamos com as pessoas e tentamos levá-las para a organização. É um Projeto que, para além de ser angariação de fundos, também é uma forma de chegarmos às pessoas e não só de ir buscar apoiantes e ativistas, mas de dar a conhecer a Amnistia.”
Daniel explica ainda que é a própria AI que recruta as pessoas, normalmente quem já seja apoiante, e que, neste momento existem duas equipas em Lisboa e uma no Porto.
Este projeto abrange também uma diversidade de temas, que vão variando consoante os temas das revistas. “Há temas mais e menos consensuais”, afirma Luís. “Por exemplo, o último que saiu é sobre a tortura, que acaba por ser bastante fácil de falar na rua. Mas o anterior, sobre os direitos das comunidades ciganas, é uma questão que a sociedade portuguesa ainda não ultrapassou.” Sara Tobias acrescenta que os temas mais chocantes são a pena de morte e a mutilação genital feminina – “porque a maior parte das pessoas não sabe que acontece em Portugal” – mas, sobretudo o aborto. “Se falarmos em termos de saúde as pessoas aceitam, mas se for em termos do livre arbítrio das mulheres, não concordam.”
Sara juntou-se à Amnistia como recrutadora, após acabar o curso de Antropologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), em Setembro do ano passado. Afirma que este é um trabalho exigente e intenso e, muitas vezes, frustrante. “A união da equipa é muito importante para conseguirmos, ao longo do dia, mantermo-nos motivados”.
E esta união nota-se. Quando há menos movimento, a equipa aproveita para conviver, brincar, contar episódios das suas vidas, como verdadeiros amigos, e não apenas como colegas.
Daniel explica ainda que é a própria AI que recruta as pessoas, normalmente quem já seja apoiante, e que, neste momento existem duas equipas em Lisboa e uma no Porto.
Este projeto abrange também uma diversidade de temas, que vão variando consoante os temas das revistas. “Há temas mais e menos consensuais”, afirma Luís. “Por exemplo, o último que saiu é sobre a tortura, que acaba por ser bastante fácil de falar na rua. Mas o anterior, sobre os direitos das comunidades ciganas, é uma questão que a sociedade portuguesa ainda não ultrapassou.” Sara Tobias acrescenta que os temas mais chocantes são a pena de morte e a mutilação genital feminina – “porque a maior parte das pessoas não sabe que acontece em Portugal” – mas, sobretudo o aborto. “Se falarmos em termos de saúde as pessoas aceitam, mas se for em termos do livre arbítrio das mulheres, não concordam.”
Sara juntou-se à Amnistia como recrutadora, após acabar o curso de Antropologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), em Setembro do ano passado. Afirma que este é um trabalho exigente e intenso e, muitas vezes, frustrante. “A união da equipa é muito importante para conseguirmos, ao longo do dia, mantermo-nos motivados”.
E esta união nota-se. Quando há menos movimento, a equipa aproveita para conviver, brincar, contar episódios das suas vidas, como verdadeiros amigos, e não apenas como colegas.
Causas apoiadas pela Amnistia Internacional |
A Amnistia Internacional, que existe desde 1961 e a Amnistia
Internacional – Portugal, fundada 20 anos mais tarde, tem o objetivo de denunciar
as
violações de Direitos Humanos de um modo preciso, rápido e persistente.
Se quiser saber mais sobre a Amnistia
Internacional ou o Projeto Face2Face, esta equipa de recrutadores estará, nos próximos dias, em:
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) - Quarta-feira (7 de Maio)
Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas - Quinta-feira (8 de Maio)
Saldanha Residence - Sexta-feira (9 de Maio)
Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA) - Segunda-feira (12 de Maio)
Armazéns do Chiado - Terça-feira (13 de Maio)
Armazéns do Chiado - Quarta-feira (14 de Maio)
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa - Quinta-feira (15 de Maio)
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